Os coalas são encontrados unicamente na Austrália. Seu tamanho pode atingir os oitenta centímetros de comprimento; e a massa, quinze quilos. Tais mamíferos possuem pelagem densa, de coloração geralmente cinza ou marrom, e branca na região ventral. Os olhos são consideravelmente separados e o focinho é bem característico: curto, achatado e com grandes narinas. A cauda é ausente, as orelhas são grandes e peludas e em todas as suas patas são encontrados cinco dedos. Todos eles, exceto os polegares posteriores, formam garras. Apenas as fêmeas apresentam bolsa marsupial, também chamada de marsúpio, localizada nas costas.
É no marsúpio que o filhote ficará durante a maior parte de seu desenvolvimento. Ao nascer, pouco mais de um mês após a fecundação, ele se direciona a esta estrutura, local em que ficará por aproximadamente mais seis meses, até sua completa formação. Depois disso, passará boa parte do tempo agarrado à mãe, retornando ali somente para mamar e dormir. A partir dos doze meses de idade, os coalas já se apresentam independentes, sendo capazes de se reproduzirem entre os 3 e 4 anos; e viverem por 20 anos.
A época reprodutiva dura aproximadamente quatro meses, sendo o ato sexual executado em poucos segundos, em posição vertical, em galhos de eucalipto. Os machos são poligâmicos, e não desenvolvem cuidado parental com suas crias.
Tal animal raramente é visto no solo, uma vez que costuma viver nas copas de eucaliptos – hábito este auxiliado por suas garras resistentes. Herbívoro, alimenta-se unicamente de folhas de algumas poucas espécies desta planta, de onde também retira água em quantidades necessárias para sua sobrevivência. Assim, este nome, coala, não é por um acaso: na linguagem aborígene, significa “aquele que não bebe”.
Ainda sobre relações alimentares, o coala possui poucos predadores naturais. Os principais são o cachorro-selvagem (Canis lupus dingo), que se alimenta daqueles mais debilitados; e o ser humano, no caso, os aborígenes.
No entanto, o que mais afeta suas populações são as secas, as queimadas, e a destruição de seu hábitat. Tais fatores fazem com que os sobreviventes tenham como opção principal a migração para outras regiões. Não raramente, chegam próximos a habitações humanas, aumentando os riscos de serem atropelados, ou mesmo caçados por cães de guarda ali encontrados.
No passado, com a chegada dos europeus, os referidos povos passaram a utilizar a pele dos coalas como troféu e matéria-prima para adornos, o que também contribuiu para a redução de indivíduos em território australiano.
Graças a ações conservacionistas como a proteção da espécie, cedida pelo governo; conscientização dos nativos, criação de santuários e reintrodução da espécie em regiões em que já se encontravam em extinção; na atualidade, os coalas se encontram fora de perigo, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN.
É no marsúpio que o filhote ficará durante a maior parte de seu desenvolvimento. Ao nascer, pouco mais de um mês após a fecundação, ele se direciona a esta estrutura, local em que ficará por aproximadamente mais seis meses, até sua completa formação. Depois disso, passará boa parte do tempo agarrado à mãe, retornando ali somente para mamar e dormir. A partir dos doze meses de idade, os coalas já se apresentam independentes, sendo capazes de se reproduzirem entre os 3 e 4 anos; e viverem por 20 anos.
A época reprodutiva dura aproximadamente quatro meses, sendo o ato sexual executado em poucos segundos, em posição vertical, em galhos de eucalipto. Os machos são poligâmicos, e não desenvolvem cuidado parental com suas crias.
Tal animal raramente é visto no solo, uma vez que costuma viver nas copas de eucaliptos – hábito este auxiliado por suas garras resistentes. Herbívoro, alimenta-se unicamente de folhas de algumas poucas espécies desta planta, de onde também retira água em quantidades necessárias para sua sobrevivência. Assim, este nome, coala, não é por um acaso: na linguagem aborígene, significa “aquele que não bebe”.
Ainda sobre relações alimentares, o coala possui poucos predadores naturais. Os principais são o cachorro-selvagem (Canis lupus dingo), que se alimenta daqueles mais debilitados; e o ser humano, no caso, os aborígenes.
No entanto, o que mais afeta suas populações são as secas, as queimadas, e a destruição de seu hábitat. Tais fatores fazem com que os sobreviventes tenham como opção principal a migração para outras regiões. Não raramente, chegam próximos a habitações humanas, aumentando os riscos de serem atropelados, ou mesmo caçados por cães de guarda ali encontrados.
No passado, com a chegada dos europeus, os referidos povos passaram a utilizar a pele dos coalas como troféu e matéria-prima para adornos, o que também contribuiu para a redução de indivíduos em território australiano.
Graças a ações conservacionistas como a proteção da espécie, cedida pelo governo; conscientização dos nativos, criação de santuários e reintrodução da espécie em regiões em que já se encontravam em extinção; na atualidade, os coalas se encontram fora de perigo, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN.
Curiosidades:
- Coalas não são ursos, uma vez que não pertencem à Ordem Carnivora e Família Ursidae.
- Quando necessário, os coalas podem nadar, sendo consideravelmente bons nesta tarefa;
- Coalas comem cerca de meio quilo de folha, diariamente;
- Quando ameaçados, se escondem ao invés de fugir.
- Coalas não são ursos, uma vez que não pertencem à Ordem Carnivora e Família Ursidae.
- Quando necessário, os coalas podem nadar, sendo consideravelmente bons nesta tarefa;
- Coalas comem cerca de meio quilo de folha, diariamente;
- Quando ameaçados, se escondem ao invés de fugir.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola