Cabeçario animais

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

ASSEAMA - O 1º CENTRO ESPÍRITA TOTALMENTE VOLTADO PARA A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

 ASSEAMA  (Associação Espírita Amigos dos Animais) foi fundada em 12 de julho de 2006, com o objetivo de conscientizar o ser humano quanto aos animais e toda a Natureza, através da Doutrina Espírita.

Em 14 de setembro de 2006, iniciamos o primeiro trabalho de assistência espiritual aos animais, através do passe, em um horário cedido pelo Centro Espírita Vicente Cerverizo, todas as quintas-feiras à tarde.

Em janeiro de 2007, iniciamos um grupo de estudo sobre a alma dos animais.

O trabalho espiritual e o curso foram crescendo, a demanda foi ficando além do que a casa que tão gentilmente nos recebeu podia oferecer, por ter também em suas dependências outros trabalhos espirituais voltados aos seres humanos.

Foi assim que, no início de 2009 sentimos a necessidade de um espaço totalmente voltado para os trabalhos da ASSEAMA e, em 28 de maio de 2009, inauguramos o Centro Espírita ASSEAMA.

Trata-se do primeiro e único Centro Espírita no mundo totalmente voltado para a espiritualidade dos animais. Com grande alegria encontramos nos postulados espíritas todo o direcionamento para que, em plena Era do Espírito, que ora nos encontramos, a partir do ano 2000, o Consolador Prometido pudesse abarcar as atividades espirituais voltadas para o amor aos animais e a tudo que vive.

Basta compreendermos a Doutrina Espírita como a revivência do cristianismo prometido, fazendo uma leitura sincera e humilde do Evangelho Segundo o Espiritismo e do Livro dos Espíritos, para sentir nas iluminadas letras que compõem os ensinamentos ali contidos a presença do amor de Jesus a nos orientar novamente. Se os homens ainda titubeiam quanto ao real significado do amor, o mesmo não se passa com os postulados doutrinários, cuja base e desdobramentos encontram-se sob a guarda dos Espíritos superiores e sob a direção da Falange Verdade.

Compreendendo através do Livro dos Espíritos os atributos de Deus e analisando as palavras do Espírito da Verdade, que nos permite compreender Deus em sua profundidade, como podemos observar através da questão 13 do Livro dos Espíritos:

“... (Deus) É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas pequenas coisas como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.”

Estendendo o entendimento acerca da bondade divina ao final da questão 607 do Livro dos Espíritos, no item Os Animais e o Homem, quando o Espírito de Verdade se refere especificamente aos animais, nestes termos:

“Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por todas as suas criaturas.”

Não é preciso senão humildade sincera, lógica e amor para perceber que fora novamente um equívoco egocêntrico e antropocêntrico acreditar que os cuidados amorosos da Espiritualidade Superior, quando se utiliza das mãos humanas para estender as luzes de Jesus através dos trabalhos espirituais, não se estendam a todos os filhos de Deus, a todas as suas criaturas. Aliás, seria até mesmo estranho que o consolador deixasse de fora os pequeninos que se encontram na fase de animalidade, e toda a natureza, desde o reino mineral.

Imaginem, caros amigos, a nossa alegria ao encontrarmos o capítulo 33 do Livro Conduta Espírita, Perante os Animais, com seu titulo profundo e orientador ao espírita, sob a autoria espiritual de ninguém menos que André Luiz, e psicografia de Waldo Vieira, datando do ano de 1960, que esclarece o seguinte:

“No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.”
Bendita Doutrina Espírita que não permitiria a injustiça humana por mais tempo sacrificando os animais. Bendita Doutrina Espírita que não poderia deixar de fora as criaturas de Deus em seu amparo infinito. Bendito consolador prometido que nos orienta sobre o significado do verdadeiro amor ao próximo.

Foi assim que o grupo de estudo sobre a alma dos animais se tornou um Curso de dois anos, o Curso de Espiritualidade dos Animais, no qual a Doutrina Espírita eleva o entendimento acerca da evolução do espírito, do átomo ao arcanjo. Sem abandonar em nenhum momento a orientação do Evangelho Segundo o Espiritismo, sobre a autoridade da Doutrina Espírita, o curso baseia-se em aprofundado estudo da própria doutrina, desfilando aos nossos olhos os ensinamentos trazidos pela Codificação Espírita, seguida pela Revista Espírita, Gabriel Dellane, Cairbar Schutel, Léon Denis, Emmanuel, André Luiz, Joanna de Ângelis, etc.

Caros amigos, ficamos surpresos com a quantidade de informações encontradas sobre os animais ao longo de toda a Doutrina Espírita, com uma bibliografia séria e profunda de 52 livros.

Ah, e como em todo trabalho espiritual sério, em que médiuns bem preparados e amorosos possam ser intermediários conscientes da espiritualidade superior, o trabalho de assistência espiritual aos animais não prescinde de preparo específico, mesmo para aqueles que já possuam o curso de doutrina espírita ou curso de médiuns (depende da casa a que nos referimos), através do Curso de Assistência Espiritual aos Animais.  Muitos já nos disseram: sei tudo que é preciso sobre doutrina espírita. Para tanto respondemos com alegria cristã: quem de nós pode dizer-se conhecedor de um trabalho recém-iniciado na terra? Qual de nós pode dizer-se detentor de conhecimento que somente agora se desdobrou na Doutrina Espírita? Como saber tudo sobre uma doutrina que se propõe a impulsionar a evolução e acompanha o desenvolvimento da humanidade, tanto na intelectualidade quanto na moralidade? Trazemos como exemplo o querido Chico Xavier, que sendo um modelo na prática da caridade não se abstinha do estudo, relendo o Evangelho Segundo o Espiritismo, por exemplo, diariamente.

Alguns mais conservadores, bem intencionados em preservar, tanto quanto nós, a Doutrina que nos eleva a alma, podem argumentar que um trabalho de passes para os animais é modismo e não se trata de forma alguma de doutrina espírita. Confrades espíritas amigos, irmãos de jornada, somos nós, do Centro Espírita ASSEAMA, os primeiros a buscar preservar as raízes espíritas, mas qual de nós pode argumentar com a colocação tão esclarecedora de André Luiz no texto de Conduta Espírita? E por que será que o irmão que tantas informações e direcionamentos tem nos trazido do plano espiritual nos falaria a cerca do tema justamente no livro Conduta Espírita? Não é de se pensar?

Allan Kardec, nosso laborioso e admirável codificador, em sua humildade, deixou claro para que observássemos, no livro Obras Póstumas, que a Doutrina Espírita é progressiva. Nós, que buscamos representar esta magnífica doutrina jamais poderíamos, sem contradizer o próprio codificador, deixar de nos render ao amor a tudo que vive.

Assim é que, o Centro Espírita ASSEAMA, é um centro espírita que segue todos os postulados doutrinários, estuda profundamente a doutrina espírita, prepara os médiuns através do Curso de Assistência Espiritual aos Animais, prepara os expositores para expor sobre a espiritualidade dos animais através do Curso de Expositor, mantém atividades voltadas para o estabelecimento do Evangelho de Jesus no mundo, feliz por unir-se a todos aqueles que amam esta doutrina maravilhosa, que a compreendem como o impulso para a regeneração, que a veem como a luz para a Era do Espírito, fazendo-se o braço do Cristo aos animais, iluminando a vida em todas as suas nuances, abarcando o desenvolvimento do amor em todas as suas formas, segundo nos informa André Luiz no Livro Mecanismos da Mediunidade:

Livro Mecanismos da Mediunidade, Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira, ano de 1959:
“O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas...”

E deixa claro o Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. I, item 3, Cristo:

“O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até o último jota”.  Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a Terra, em toda sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e consequências.