Cabeçario animais

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

SECREÇÃO OCULAR E MANCHAS DE LÁGRIMAS EM CÃES

É bastante comum tutores de cães, principalmente os de pelagem branca, reclamarem que seu cão está com uma espécie de “olheira” em ambos os olhos. Essa condição é chamada dentro da medicina de Epífora. Para uma compreensão melhor, os olhos dos cães, assim como os nossos, necessitam da lágrima para que seja feita a lubrificação constante  e, com isso,  não haja o ressecamento do globo ocular. Também se faz necessário que o mesmo seja sempre lavado, em casos de entrada de algum corpo estranho, condição essa igualmente executada pelas lágrimas. Normalmente essas lágrimas são drenadas através do ducto nasolacrimal. Quando acontece alguma alteração nessa anatomia, ocorre um extravasamento de lágrimas pela face do animal, fazendo com que essa área se torne bastante úmida, sofrendo oxidação e deixando aquela região manchada. Existem raças que são predispostas a sofrer essa alteração. Podemos citar entre elas: Poodle, Pug, Maltês, Buldogue, Shih Tzu, porém, podendo ocorrer em qualquer raça de cães.

As causas para o aparecimento da Epífora podem ser muitos, porém os mais encontrados em cães que dão entrada nas clínicas veterinárias, são:
Entrópio ( Quando a pálpebra do animal é virada para dentro, em direção ao globo ocular);
Ectrópio (É o inverso do entrópio. A pálpebra se mantém virada para fora, em direção ao meio externo);
Obstrução no canal nasolacrimal, impedindo assim que a lágrima seja drenada;
Conjuntivites do tipo crônica;
– Pode ocorrer também má formação de alguma particularidade anatômica, fazendo com que haja uma falha na drenagem.
Os sinais clínicos são bem visíveis. O que pode ser observado ao primeiro contato é a Epífora, ou seja, aquela mancha que chega a ser semelhante com uma “olheira”. Pode-se observar também, à primeira vista,  o caso que seja de origem de conjuntivite, Entrópio ou Ectrópio. Caso de outra origem, é importante um médico veterinário para avaliar.
O diagnóstico é importante que seja feito por um profissional habilitado. Como dito anteriormente, dependendo da causa pode ser de fácil diagnóstico, caso contrário só com um exame minucioso. Nesse caso, normalmente, o médico veterinário não se utiliza de exames laboratoriais, como hemograma, perfil bioquímico e etc, é utilizada a anamnese e o exame clínico correto.
O tratamento da Epífora nos cães é de acordo com a causa primária, ou seja, a anormalidade que gerou o extravasamento de lágrimas. No caso de conjuntivite, o médico veterinário irá receitar uma terapia medicamentosa para regredir a inflamação. Quando é causado pelo ectrópio ou entrópio, o mais indicado é a cirurgia. É feita uma intervenção simples só para que seja feita a correção das pálpebras. No caso da obstrução do canal nasolacrimal, o profissional pode fazer a desobstrução, se achar necessário. Caso depois do tratamento ainda ocorra um pouco de extravasamento e  manchas no pelo, não se preocupe. O problema só será estético.
A prevenção, para que não ocorra essa condição, é a ida rotineira a um médico veterinário. É importante que o tutor examine seu animal diariamente, para que não passe despercebida alguma alteração na saúde do mesmo. Como dito acima, no caso de seu animal apresentar epífora, não se desespere. Em muitos casos pode ser apenas uma alteração estética.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TEMPEROS DO BEM

Para tornar a comida dos pets mais cheirosa e saborosa, é possível acrescentar algumas ervas aromáticas e especiarias. A quantidade deve ser mínima e a tática usada esporadicamente.
Abaixo, algumas sugestões de temperos que não fazem mal aos mascotes, mas lembre-se de sempre consultar um veterinário de confiança:

Azeite de oliva - bom para a saúde cardiovascular e fonte de vitamina E
Orégano - ajuda a combater fungos e leveduras
Salsinha - age nos rins e fígado
Manjericão - melhora o funcionamento do fígado e da visícula biliar
Hortelã - auxilia a digestão
Canela em pó - reduz a glicemia e suaviza gases
Gengibre fresco ralado - contra má digestão e náusea.

Fonte: www.revistameupet.com.br
VOCÊ SABIA?

Você sabia que 300 milhões é o número de receptores olfativos que os cachorros possuem, e por isso, a nossa comida é tão tentadora para eles, já que é muito mais aromática que as rações.

Fonte: www.revistameupet.com.br

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CUIDADOS COM OS CÃES EM DIAS MUITO QUENTES

Em dias muito quentes e abafados, as pessoas procuram aliviar a sensação de calor com roupas leves, banhos, bebidas geladas, etc.. Mas você já parou para pensar como se sentem os cães nesses dias? Recobertos pela pelagem, seria como se você estivesse vestindo um casaco de inverno em pleno verão... Por esse motivo, devemos tomar alguns cuidados com nossos animais durante as épocas quentes.

Cães e gatos, além da pelagem, que piora a sensação de calor, não possuem glândulas de suor, ou seja, eles não suam como as pessoas. O mecanismo da sudorese faz com que a temperatura do organismo diminua. Sem esse recurso, os animais ficam de boca aberta no calor, ofegando, isto é, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor estão sentindo.

Com essas 'desvantagens', dá para concluir que os animais podem passar maus momentos com o calor extremo. As raças de cães muito peludas e adaptadas a invernos rigorosos sofrem ainda mais, pois além da pelagem e a falta de glândulas de suor, possuem uma camada de gordura sob a pele, para protegê-los do frio. 
  
 
Para garantir o bem-estar dos animais no verão, passamos algumas dicas:
1. Deixe água fresca e, se possível, resfriada (não gelada), no bebedouro do cão. Vá trocando durante o dia. Alguns cachorros costumam bater as patas dentro do recipiente de água para se molharem quando está calor. Não há problemas nisso, mas observe sempre para que o cão não fique sem água.
2. Não passeie com o animal nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Leve-o para a rua em momentos mais frescos (início e final da tarde) e ande em lugares sombreados.
3. JAMAIS deixe o cão preso dentro do carro, mesmo se os vidros ficarem semi abertos. O animal pode superaquecer e passar mal.
4. Não use focinheiras fechadas para passear com o cachorro. Se tiver que utilizá-las, opte por modelos arejados que permitam que o cão fique com a boca aberta em seu interior.
5. Se a raça de seu cão pode ser tosada, diminua bastante a pelagem dele durante o verão. Nessa hora é mais importante o bem-estar de seu animal do que a beleza.
6. Quem mora em regiões quentes nunca deve optar por raças adaptadas ao inverno (Husky siberiano, Malamute do alaska, Bernese, etc..). Mas se já fez essa escolha, seu cão pode necessitar de ar-condicionado ou ventilador no verão para suportar o calor, caso esteja extremamente ofegante. Aqui não se trata de "cuidar de bicho como gente" e sim adequar a temperatura ambiente àquela que o animal possa suportar.
7. Observe que o local onde o cachorro fica tenha sempre uma parte sombreada durante o dia, independente da casinha de cachorro. Esta é um local extremamente quente para o cão ficar sob o sol.
8. Atenção especial para cães que adoram a água, como os labradores. Eles podem entrar em piscinas para se refrescarem e não conseguirem sair depois, o que causa afogamento.
9. Se o seu cão estiver extremamente ofegante num dia quente, dê um banho frio para diminuir sua temperatura. Ou molhe seu corpo para refrescá-lo.
10. No caso das aves, deixe uma vasilha rasa com água, para que o pássaro possa tomar banho e se refrescar. A gaiola deve ficar sempre à sombra.
11. Pequenos roedores como hamsters podem sentir muito calor no verão. Deixe a gaiola num local fresco, sombreado e arejado durante o dia.
Os sinais que nos mostram que o animal está com muito calor são bem fáceis de observar: boca aberta e respiração ofegante, deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras abertas, beber muita água (nos dias quentes) e procurar sempre a sombra. Garanta que o verão seja uma época agradável para o seu melhor amigo.