Cabeçario animais

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

GIÁRDIA CANINA: O QUE É, COMO EVITAR E COMO TRATAR

Tutor, você sabe o que é a giárdia canina? É uma doença que causa muito desconforto gastrointestinal ao seu pet e é muito importante realizar o tratamento adequado o mais breve possível para evitar complicações. Estes casos aumentam a incidência no verão, uma vez que o clima mais quente e úmido ajuda a proliferação deste protozoário. No verão os cães também ficam mais expostos a situações favoráveis a contaminação, pois além das viagens mais frequentes, acessam locais onde podem ocorrer as contaminações.

A doença possui tratamento e na maioria dos casos a recuperação é possível se tratada de forma adequada, sem causar maiores problemas ao animal. Porém, é necessário ter cuidado para evitar sofrimento desnecessário ao seu cãozinho e também estar atento ao contágio, uma vez que outros cachorros – e até mesmo humanos – podem pegar a doença.

Mas afinal, o que é a giárdia canina?

A giárdia canina, conhecida também como giardíase, é uma doença que prejudica o trato intestinal e seu cão pode ficar bastante debilitado, pois as dores de estômago, os vômitos combinados a diarreia intensa que pode até ter presença de sangue podem causar uma desidratação grave. Como consequência a este quadro acompanham a falta de apetite, perda de peso intensificando a desidratação e agravamento do caso.

A giardíase é diagnosticada por meio do exame de fezes, no qual é analisado se há a presença ou não do protozoário. A forma correta da coleta das fezes a serem examinadas é muito importante para o diagnóstico preciso e esta orientação deve ser realizada pelo médico veterinário. Sendo assim, reiteramos a necessidade de procurar um médico veterinário para um diagnóstico mais assertivo.

Classificada como zoonose, essa enfermidade também pode infectar seres humanos. É causada pelo protozoário Giardia lamblia, uma vez que o cão entra em contato com o mesmo.

Como a doença é transmitida?

A transmissão pode acontecer de duas formas, direta ou indireta. A primeira acontece quando o animal entra em contato com outros animais infectados. Já a transmissão indireta acontece quando o animal ingere água e alimentos contaminados, ou também ao serem expostos a locais infectados sem higiene apropriada com presença de fezes, vômitos de outros organismos infectados.

É importante ficar atento e cuidar da higiene do ambiente de forma constante em locais onde já tiveram animais doentes, pois a giárdia tem a capacidade de resistir e sobreviver ao ambiente por meses quando está em forma de cisto.

Como evitar?

A prevenção da giardíase é baseada na higienização dos locais e no cuidado com o que o pet ingere.

  • Ao passear, fique atento para evitar a ingestão de resíduos que possam estar contaminados com restos de fezes ou vômitos Certifique-se de que a água do animal é filtrada ou fervida;
  • Cuidado com o contato com outros cães de rua;
  • Higienização do local com produtos específicos no local onde o pet transita;
  • Lave suas mãos e não entre em casa com sapatos sujos;
  • Além da vermifugação em dia, é possível também vacinar.

Existe no mercado a disponibilidade da vacinação para Giárdia. A aplicação é dividida em duas doses entre quinze dias para animais que recebem pela primeira vez a vacina, e em dose única anual para os já vacinados. Porém, é fundamental ter em mente que a vacina não evita 100% a contaminação, embora ajude a prevenir.

Tratamento da giárdia canina

Depois de identificada a doença, o tratamento é realizado com base em antibióticos e medicamentos. O sucesso do tratamento dependerá não somente dos medicamentos, mas também da higiene e manejo do ambiente. Entretanto, os medicamentos devem ser específicos para esse protozoário, por isso é imprescindível que o médico veterinário seja consultado.

A giárdia canina é considerada uma zoonose e pode ser transmitida para humanos, por isso é muito importante os cuidados e prevenção, ainda mais se o pet convive com crianças ou idosos que apresentam imunidade mais vulnerável.

A DrogaVET possui os medicamentos mais eficazes contra a giárdia canina e você pode solicitar a manipulação na forma farmacêutica e sabor que seu pet mais gosta, o que torna o tratamento mais fácil. Peça para o seu médico veterinário receitar a manipulação na DrogaVET!

Fonte: https://www.drogavet.com.br/caes/giardia-canina-o-que-e-como-evitar-e-como-tratar/







terça-feira, 4 de agosto de 2015

PLANTAS TÓXICAS PARA CÃES

Muita gente tem cães em quintais, sítios e fazendas. Mas o que as pessoas não sabem é que algumas plantas podem entoxicar nossos cães, levando inclusive à morte.

Verifique se você tem alguma dessas plantas em casa e desfaça-se imediatamente para que seu cachorro não corra risco de ingerí-las.


Alamanda (Allamanda cathartica) – A parte tóxica é a semente.
Antúrio (Anthurium sp) – As partes tóxicas são folhas, caule e látex.
Arnica (Arnica Montana) – A parte tóxica é a semente.
Arruda (Ruta graveolens) – A parte tóxica é a planta toda.
Avelós (Euphorbia tirucalli L.) – A parte tóxica é toda a planta.
Beladona (Atropa belladona) – As partes tóxicas são flor e folhas. – antídoto: Salicilato de fisostigmina.
Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.) – A parte tóxica é toda a planta.
Buxinho (Buxus sempervires) – A parte tóxica é são as folhas.
Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp) – As partes tóxicas são as folhas e o caule.
Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.) – A planta é toda tóxica.
Coroa de cristo (Euphorbia milii) – A parte tóxica é o látex.
Costela de Adão (Monstera deliciosa) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Cróton (Codieaeum variegatum) – A parte tóxica é a semente.
Dedaleira (Digitalis purpúrea) – As partes tóxicas são flor e folhas.
Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata) – A parte tóxica é toda a planta.
Espirradeira (Nerium oleander) – A parte tóxica é a planta toda.
Esporinha (Delphinium spp) – A parte tóxica é a semente.
Hibisco (Hibiscus) – A parte tóxica são as flores e as folhas.
Fícus (Ficus spp) – A parte tóxica é o látex.
Jasmim manga (Plumeria rubra) – As partes tóxicas são flor e látex.
Jibóia (Epipremnun pinnatum) – A parte tóxica são as folhas, caule e látex.
Lírio da paz (Spathiphylum wallisii) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Mamona (Ricinus communis) – A parte tóxica é a semente.
Olho de cabra (Abrus precatorius) – A parte tóxica é a semente.
Pinhão paraguaio (Jatropha curcas) – As partes tóxicas são semente e fruto.
Pinhão roxo (Jatropha curcas L.) – As partes tóxicas são as folhas e frutos.
Saia branca (Datura suaveolens) – A parte tóxica é semente.
Saia roxa (Datura metel) – A parte tóxica é semente.
Samambaia (Nephrolepis polypodium). Existem vários tipos de samambaias e outros nomes científicos. Essa é apenas um exemplo, todas são tóxicas. – A parte tóxica são as folhas.
Taioba brava (Colocasia antiquorum Schott) – A parte tóxica é toda a planta.
Tinhorão (Caladium bicolor) – A parte tóxica é toda a planta.
Vinca (Vinca major) – As partes tóxicas são a flor e folhas.

Fonte: http://tudosobrecachorros.com.br

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

SECREÇÃO OCULAR E MANCHAS DE LÁGRIMAS EM CÃES

É bastante comum tutores de cães, principalmente os de pelagem branca, reclamarem que seu cão está com uma espécie de “olheira” em ambos os olhos. Essa condição é chamada dentro da medicina de Epífora. Para uma compreensão melhor, os olhos dos cães, assim como os nossos, necessitam da lágrima para que seja feita a lubrificação constante  e, com isso,  não haja o ressecamento do globo ocular. Também se faz necessário que o mesmo seja sempre lavado, em casos de entrada de algum corpo estranho, condição essa igualmente executada pelas lágrimas. Normalmente essas lágrimas são drenadas através do ducto nasolacrimal. Quando acontece alguma alteração nessa anatomia, ocorre um extravasamento de lágrimas pela face do animal, fazendo com que essa área se torne bastante úmida, sofrendo oxidação e deixando aquela região manchada. Existem raças que são predispostas a sofrer essa alteração. Podemos citar entre elas: Poodle, Pug, Maltês, Buldogue, Shih Tzu, porém, podendo ocorrer em qualquer raça de cães.

As causas para o aparecimento da Epífora podem ser muitos, porém os mais encontrados em cães que dão entrada nas clínicas veterinárias, são:
Entrópio ( Quando a pálpebra do animal é virada para dentro, em direção ao globo ocular);
Ectrópio (É o inverso do entrópio. A pálpebra se mantém virada para fora, em direção ao meio externo);
Obstrução no canal nasolacrimal, impedindo assim que a lágrima seja drenada;
Conjuntivites do tipo crônica;
– Pode ocorrer também má formação de alguma particularidade anatômica, fazendo com que haja uma falha na drenagem.
Os sinais clínicos são bem visíveis. O que pode ser observado ao primeiro contato é a Epífora, ou seja, aquela mancha que chega a ser semelhante com uma “olheira”. Pode-se observar também, à primeira vista,  o caso que seja de origem de conjuntivite, Entrópio ou Ectrópio. Caso de outra origem, é importante um médico veterinário para avaliar.
O diagnóstico é importante que seja feito por um profissional habilitado. Como dito anteriormente, dependendo da causa pode ser de fácil diagnóstico, caso contrário só com um exame minucioso. Nesse caso, normalmente, o médico veterinário não se utiliza de exames laboratoriais, como hemograma, perfil bioquímico e etc, é utilizada a anamnese e o exame clínico correto.
O tratamento da Epífora nos cães é de acordo com a causa primária, ou seja, a anormalidade que gerou o extravasamento de lágrimas. No caso de conjuntivite, o médico veterinário irá receitar uma terapia medicamentosa para regredir a inflamação. Quando é causado pelo ectrópio ou entrópio, o mais indicado é a cirurgia. É feita uma intervenção simples só para que seja feita a correção das pálpebras. No caso da obstrução do canal nasolacrimal, o profissional pode fazer a desobstrução, se achar necessário. Caso depois do tratamento ainda ocorra um pouco de extravasamento e  manchas no pelo, não se preocupe. O problema só será estético.
A prevenção, para que não ocorra essa condição, é a ida rotineira a um médico veterinário. É importante que o tutor examine seu animal diariamente, para que não passe despercebida alguma alteração na saúde do mesmo. Como dito acima, no caso de seu animal apresentar epífora, não se desespere. Em muitos casos pode ser apenas uma alteração estética.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TEMPEROS DO BEM

Para tornar a comida dos pets mais cheirosa e saborosa, é possível acrescentar algumas ervas aromáticas e especiarias. A quantidade deve ser mínima e a tática usada esporadicamente.
Abaixo, algumas sugestões de temperos que não fazem mal aos mascotes, mas lembre-se de sempre consultar um veterinário de confiança:

Azeite de oliva - bom para a saúde cardiovascular e fonte de vitamina E
Orégano - ajuda a combater fungos e leveduras
Salsinha - age nos rins e fígado
Manjericão - melhora o funcionamento do fígado e da visícula biliar
Hortelã - auxilia a digestão
Canela em pó - reduz a glicemia e suaviza gases
Gengibre fresco ralado - contra má digestão e náusea.

Fonte: www.revistameupet.com.br
VOCÊ SABIA?

Você sabia que 300 milhões é o número de receptores olfativos que os cachorros possuem, e por isso, a nossa comida é tão tentadora para eles, já que é muito mais aromática que as rações.

Fonte: www.revistameupet.com.br

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CUIDADOS COM OS CÃES EM DIAS MUITO QUENTES

Em dias muito quentes e abafados, as pessoas procuram aliviar a sensação de calor com roupas leves, banhos, bebidas geladas, etc.. Mas você já parou para pensar como se sentem os cães nesses dias? Recobertos pela pelagem, seria como se você estivesse vestindo um casaco de inverno em pleno verão... Por esse motivo, devemos tomar alguns cuidados com nossos animais durante as épocas quentes.

Cães e gatos, além da pelagem, que piora a sensação de calor, não possuem glândulas de suor, ou seja, eles não suam como as pessoas. O mecanismo da sudorese faz com que a temperatura do organismo diminua. Sem esse recurso, os animais ficam de boca aberta no calor, ofegando, isto é, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor estão sentindo.

Com essas 'desvantagens', dá para concluir que os animais podem passar maus momentos com o calor extremo. As raças de cães muito peludas e adaptadas a invernos rigorosos sofrem ainda mais, pois além da pelagem e a falta de glândulas de suor, possuem uma camada de gordura sob a pele, para protegê-los do frio. 
  
 
Para garantir o bem-estar dos animais no verão, passamos algumas dicas:
1. Deixe água fresca e, se possível, resfriada (não gelada), no bebedouro do cão. Vá trocando durante o dia. Alguns cachorros costumam bater as patas dentro do recipiente de água para se molharem quando está calor. Não há problemas nisso, mas observe sempre para que o cão não fique sem água.
2. Não passeie com o animal nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Leve-o para a rua em momentos mais frescos (início e final da tarde) e ande em lugares sombreados.
3. JAMAIS deixe o cão preso dentro do carro, mesmo se os vidros ficarem semi abertos. O animal pode superaquecer e passar mal.
4. Não use focinheiras fechadas para passear com o cachorro. Se tiver que utilizá-las, opte por modelos arejados que permitam que o cão fique com a boca aberta em seu interior.
5. Se a raça de seu cão pode ser tosada, diminua bastante a pelagem dele durante o verão. Nessa hora é mais importante o bem-estar de seu animal do que a beleza.
6. Quem mora em regiões quentes nunca deve optar por raças adaptadas ao inverno (Husky siberiano, Malamute do alaska, Bernese, etc..). Mas se já fez essa escolha, seu cão pode necessitar de ar-condicionado ou ventilador no verão para suportar o calor, caso esteja extremamente ofegante. Aqui não se trata de "cuidar de bicho como gente" e sim adequar a temperatura ambiente àquela que o animal possa suportar.
7. Observe que o local onde o cachorro fica tenha sempre uma parte sombreada durante o dia, independente da casinha de cachorro. Esta é um local extremamente quente para o cão ficar sob o sol.
8. Atenção especial para cães que adoram a água, como os labradores. Eles podem entrar em piscinas para se refrescarem e não conseguirem sair depois, o que causa afogamento.
9. Se o seu cão estiver extremamente ofegante num dia quente, dê um banho frio para diminuir sua temperatura. Ou molhe seu corpo para refrescá-lo.
10. No caso das aves, deixe uma vasilha rasa com água, para que o pássaro possa tomar banho e se refrescar. A gaiola deve ficar sempre à sombra.
11. Pequenos roedores como hamsters podem sentir muito calor no verão. Deixe a gaiola num local fresco, sombreado e arejado durante o dia.
Os sinais que nos mostram que o animal está com muito calor são bem fáceis de observar: boca aberta e respiração ofegante, deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras abertas, beber muita água (nos dias quentes) e procurar sempre a sombra. Garanta que o verão seja uma época agradável para o seu melhor amigo.