Cabeçario animais

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terça-feira, 5 de junho de 2012

OBESIDADE NOS GATOS


A obesidade constitui presentemente uma das patologias mais frequentes na prática clínica e nem sempre é reconhecida pelos proprietários dos animais. Afecta cerca de  12% dos gatos.
O Médico Veterinário será capaz de avaliar com maior objectividade o estado de adiposidade do seu animal. De qualquer modo existem algumas características anatómicas que podemos utilizar para avaliar o grau de obesidade do seu animal em casa.

Sobrenutrido:


1- Costelas palpáveis com uma camada de gordura a cobrir; gordura abdominal e nas ancas perceptíveis mas não muito evidentes; abdómen normal.

2- Costelas não facilmente palpáveis com uma certa camada de gordura; vertebras lombares muito marcadas; ancas dificilmente visíveis;
arredondamento do abdómen, camada gordura abdominal .
3- Costelas não palpáveis cobertas com uma camada excessiva de gordura; zona da anca não perceptível; arredondamento evidente do abdómen com acumulação de gordura; abdómen proeminente. Depósitos de gordura ao longo da zona lombar.
4- Costelas não palpáveis sob uma camada grande de gordura; grandes depósitos de gordura sobre a zona lombar, focinho e membros; distensão do abdómen sem ancas marcadas, grandes depósitos de gordura abdominal.
Os principais riscos que um animal corre ao ser obeso são: o aparecimento de doenças degenerativas articulares devido ao excesso de peso, alterações nos cios, infertilidade, dificuldades nos partos (distócias), intolerância ao calor, hipocinesia (evitam o exercício físico), riscos acrescidos durante

anestesias ou cirurgias, problemas de cicatrização, problemas cardiopulmonares com diminuição da oxigenação dos tecidos e intolerância ao esforço, alterações endócrinas com aumento da secreção de
glucocorticóides (cortisona) pela cápsulas suprarenais, aparecimento de tumores adiposos (lipomas), problemas metabólicos, doenças do fígado, maior propensão para a diabetes mellitus, entre outros.
Por todos estes motivos, nos dias que correm, já não há desculpa para o seu animal ser obeso.
Informe-se com o seu Veterinário para o seu gato ficar em forma!

OBESIDADE NOS CACHORROS


Nas últimas décadas o relacionamento entre homem e cão passou por sensíveis mudanças. Muitos tipos e marcas de ração foram lançados pelas grandes empresas e passaram a ser amplamente recomendadas pelos veterinários como a melhor forma de manter saudáveis os cães. No entanto, apesar de serem produtos desenvolvidos com o objetivo de fornecer aos cães tudo o que eles precisam, é cada vez maior o número de cães que sofrem com problemas sérios de obesidade... Porque?
Um dos principais fatores geradores do cão obeso é o seu proprietário. Isso mesmo! Muitos donos de cães, com a maior ingenuidade, exageram quer nos petiscos caninos, quer na quantidade da ração diária, e, principalmente, nos agradados não-caninos, como bolachinhas, pão, biscoitos, chocolates, como aquele restinho de arroz e macarrão do almoço...
Além disso, a escolha do tipo de ração é fundamental: cães adultos devem comer ração especial para cães adultos e não para filhotes, e vice-versa, uma vez que para cada fase de desenvolvimento as necessidades nutricionais são bastante diferentes. O mesmo vale para os cães idosos, que devem, sempre que possível, receber rações específicas para a idade avançada. No caso das fêmeas grávidas ou que ainda estão amamentando, é fundamental que elas recebam ração para filhotes, uma vez que estas possuem maior quantidade de cálcio.
Outro fator importante que pode levar à obesidade é a falta de exercícios adequados para o nível de atividade próprio cada raça. Ou seja, cães pouco ativos e que recebam ração em grande quantidade, com certeza ficarão obesos. No entanto, em muitos casos a simples introdução de uma carga maior de exercícios não é suficiente para reduzir o peso de um cão obeso.
Problemas causados pela obesidade
Quando um cão está obeso - assim como os humanos - a primeira parte do corpo a sofrer é a coluna vertebral, que passa a ser exigida em excesso. Mas além da coluna, cães obesos podem apresentar ainda muitos problemas de pele e eczemas além de comportamentos sonolentos, dificuldade de andar e perder o fôlego com facilidade.
Os cães obesos tornam-se ainda mais predispostos a desenvolver problemas nas ósseos e das articulações, como reumatismos, hérnias e displasia.
Outro órgão bastante prejudicado com a obesidade é o coração, e por conseqüência, todo sistema circulatório. Assim, muitos cães obesos viram novas vítimas de problemas cardíacos.
No entanto, a obesidade não prejudica apenas os cães adultos. Cuidados especiais devem ser tomados para que os filhotes não sejam atingidos por este problema, o que certamente acarretaria ainda mais prejuízos, já que na fase de crescimento problemas como a displasia podem ser fortemente agravados pelo excesso de peso.
Como saber se seu cão está obeso?
Convencionou-se que quando o cão estiver com 15% a mais do peso normal ele está obeso. Segundo alguns estudos, cerca de 24% dos cães sofre com excesso de peso, e as raças mais predispostas à obesidade são: labrador, cocker spaniel inglês, dachshund, Golden Retriever, beagle e basset hound.
Um método simples é pegar a pele entre os dedos, ao nível das costelas. Se agarrar uma prega muito grossa, ele está acima do peso. Outro sinal bastante característico é um aumento da massa de gordura ao redor do pescoço do cão.
Como resolver o problema da obesidade?
Antes de mais nada, o principal cuidado é levar o seu cão para um check-up. E isso, só um veterinário pode realizar. O check-up vai conseguir detectar se o problema da obesidade não está ligado a nenhuma disfunção hormonal e caso isso seja o problema, só um veterinário poderá indicar o melhor tratamento.
  • Elabore, em conjunto com o veterinário, uma meta de peso adequada ao seu cão. Lembre-se de que se o dono não colaborar qualquer tentativa de dieta será inútil.
  • Verifique sempre as quantidades recomendadas de ração pelo fabricante. Muitas vezes a simples redução das quantidades diárias já é suficiente. Em outros casos, a mudança para uma ração diet ou light é uma solução bastante eficiente.
  • Elimine os petiscos não-caninos e reduza os biscoitinhos entre as refeições.
  • Procure não deixar a ração à disposição do cão. Estabeleça horários fixos e com isso você estará mais apto a descobrir exatamente quanto come seu cão. No caso de proprietários que possuem mais de um cão, verifique se um dos cães não está 'roubando' a ração do outro.
  • Inicie ou aumente as sessões de exercícios com o seu cão.
    Atenção: os cães não devem ser submetidos a exercícios extenuantes... escolha cuidadosamente os horários para os passeios e exercícios diversos. Não leve seu cão para passear do lado de fora de veículos ou motocicletas. Respeite o ritmo de seu cão e vá aumentando a carga de exercícios paulatinamente. Além das caminhadas, você pode ainda praticar alguma das muitas atividades que vão fazer seu cão perder peso, como o agility e a natação.