Cabeçario animais

Cabeçario animais

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CONHEÇA O COMPORTAMENTO DO SEU GATO

O comportamento dos gatos variam muito e estão associados ao temperamento de cada um. Existem, no entanto, determinados comportamentos/atitudes  que são comuns e que tem explicações, mais ou menos fundamentadas.

O que representa o ronronar do gato?
O ronronar de um gato é a sua manifestação máxima de satisfação. A forma de ronronar varia de gato para gato, existem animais que fazem barulho e outros que só conseguimos sentir pela respiração, mas estas diferenças são apenas físicas e não correspondem a níveis diferenciados de satisfação. Quando o seu gatinho ronronar, delicie-se e continue a fazer-lhe festinhas, ele agradece e sabemos que você também. Há excepções e pode também acontecer que o gato ronrone em momentos de dor.

O meu gato vem para o meu colo e começa a amassar-me com as patinhas. Devo permitir?
Os gatinhos têm muitas formas de manifestar bem-estar e satisfação, quando se põe com as patinhas a amassar a nosso corpo é uma delas. Nessas alturas, você mais uma vez está recebendo uma mensagem de que o seu amigo gosta muito de você e que inclusive associa o dono aos sentimento que partilhou com a mãe. Esse comportamento com as patas acontece sempre que um gatinho está a mamar e, em alguns casos, mantém-se para o final da vida sendo o dono o eleito para a prática. É de notar que nem todos os gatinhos tem a necessidade de amassar os donos, não significam isso que gostam menos de você, significa apenas que não tem necessidade de se manifestar dessa forma.

Quando o gato faz um barulho estranho que parecem umas castanholas, o que devo fazer? Os gatos, por vezes, tem comportamentos que nos deixam espantados e que podem deixar um dono desprevenido, em grande aflição, por não saber o que pode acontecer. Assim, quando ele se põe a olhar fixamente para um pássaro que está na janela e se produz uns barulhos estranhos, quase de aflição, um barulho feito com dentes e que parecem o bater de castanholas, não se assuste que nada de grave acontecerá. Não fique assustado, pois é uma atitude normal e deve estar relacionado com o instinto de caça sempre presente nos nossos amigos felinos, mesmo que nunca tenham caçado nada na vida. Verá que quando o pássaro voar, deixará de existir a manifestação e tudo volta ao normal.




O meu gato passa a maior parte do tempo dormindo. É normal este comportamento? Um gato quando tem a segurança suficiente para dormir, pode aproveitá-la ao máximo. De fato, são animais que se deliciam com uma boa soneca, e passam a maior parte do dia dormindo (o sono pode ocupar dois terços do dia, pelo menos umas 10 a 12 horas e não raro, as 16/17 horas). Portanto, não estranhe se o seu animal passar muitas horas dormindo: é perfeitamente normal e saudável.



O meu gato por vezes fica com o pêlo todo eriçado. O que isso significa?
Os gatos quando estão realmente assustados, conseguem eriçar todos os pêlos para parecerem muitos mais ameaçadores aos inimigos, pois ficam com um tamanho muito superior, pelo menos, visualmente. Se se mantiver a tensão, por exemplo, provocada pela proximidade de outro gato, é muito provável que exista luta ou pelo menos umas bufadelas.

O meu gato faz xixi pela casa, este comportamento é normal? Os gatos são animais que marcam o território, sendo a urina a forma mais forte de fazê-lo, apesar de existirem outros métodos menos perceptíveis pelo dono, tais como a libertação de odor ao fazerem turrinhas ou mesmo quando se esfregam no dono ou em objectos da casa.
A marcação do território existe quando a fêmea está no cio, quando os gatos não estão castrados ou então mesmo castrados estão expostos a uma fêmea no cio, e quando existem muitos gatos num mesmo local. Portanto, a marcação do território através da urina, manifesta-se nas fêmeas e machos, apesar de ser mais comum nos machos, mas desaparece, para ambos, após a castração.



Os gatos podem ser agressivos sem qualquer razão aparente? Os gatos não são animais agressivos e só atacam quando estão realmente em apuros e não podem fugir para nenhum lugar seguro. A atitude normal de um gato que se sente ameaçado é esconder-se do perigo e não responder com uma ameaça. Significa, portanto, que para que o seu gato seja agressivo, a situação precisa ser muito perigosa para os outros gatos, os deixando encurralados por cães ou humanos, por exemplo. Em situações normais, as agressões que observamos, por exemplo, com os outros gatos de casa, são pequenas e não trazem consequências maiores.
Existe alguma maneira de educar um gato? Os gatos são persistentes ao ponto de muitas vezes no parecer que são muito teimosos, provocando a idéia de que nunca será possível convencê-los a mudar de atitude, por exemplo, convencê-los de que não podem subir em cima da mesa durante as refeições. Mas, apesar de não ser fácil e apesar de não ser garantido o sucesso, podemos educar o nosso gato. Para tal, deve-se repreendê-lo utilizando o som como, por exemplo, o grito, fazer barulho com as mãos ou os pés. Este método só tem efeito se for aplicado sempre com firmeza e de forma persistente, caso a sua reação varie de dia para dia. Algumas pessoas os repreendem, outros até acham uma graça vê-lo em cima da mesa, logo, nunca conseguirá educá-lo. É de sublinhar que nunca deve perder a paciência e optar por lhe bater, pois este comportamento agressivo, não tem qualquer efeito na educação do gato. É uma atitude que ele não percebe e, portanto, não irá produzir qualquer efeito na sua educação, irá apenas magoá-lo.

Fonte: http://www.uniaozoofila.org/index.php?option=com_content&view=article&id=64&Itemid=43

PRIMEIROS SOCORROS EM CÃES E GATOS

Problemas nos cães e gatos que exigem assistência médica


Não podemos esquecer que os cães e os gatos não falam e a única linguagem que têm é a corporal. Por isso, a atenção com eles deve ser redobrada e ao menor sinal de um sintoma aparentemente normal, o correto é que sejam levados a um veterinário.

Conheça alguns sintomas que podem indicar que o animal esteja em risco de vida.
Sangue nas fezes, sangramento pela boca e pelo reto, vômito e diarréia sanguinolenta, podem indicar várias coisas, inclusive hemorragia interna decorrente de envenenamento.


  • Diarréia copiosa que se manifesta de meia em meia hora ou de hora em hora, sem que o animal se alimente ou beba água nos intervalos, pode causar choque.
  • Dificuldade respiratória, sobretudo com gengivas azuladas, pode ser sinal de insuficiência cardíaca.
  • Inchação abdominal, com tentativa de vômito, sobretudo nos cães de raça com tórax escavado, é sintoma de timpanite, "uma grave emergência", que muitas vezes requer cirurgia imediata.
  • A micção e a ingestão em excesso de água, acompanhados de depressão, vômito, diarréia e eliminação de mucosidade avermelhada seis a oito semanas depois do cio, em cão ou gato fêmea (virgem), são sinais de piometra, que é muito comum e letal. O mal evolui lentamente, no decorrer de meses ou anos e é também caracterizado por acentuada irregularidade do período de cio.
  • A dificuldade no parto é uma emergência. Algum esforço sempre há no parto normal, mas se houver trabalho de parto contínuo sem resultados, poderá haver risco de vida para o animal.
  • Crises convulsivas devem ser imediatamente notificados ao veterinário. A causa pode ser envenenamento. Não imobilize o animal durante as convulsões.
Fonte: Guia Médico, Editora PWP

Acidentes com a Cabeça
Em caso de algum acidente em que o cão bata a cabeça, freqüentemente não se notará sinais externos de ferimento. Às vezes, nem aparecem os conhecidos galos. Mas, por trás de uma aparente boa saúde, podem ter formado coágulos ou até mesmo ocorrer um derrame cerebral.
Os sintomas começam a aparecer lentamente. O cão perde a coordenação motora, perde momentaneamente a visão, tem vômitos e desfalecimentos, culminando com a morte.
Portanto, em casos de acidentes ou atropelamentos sem nenhum sintoma visível, leve o cão ao veterinário.

Cão que levou choque
Se, por ventura, seu amigão levou um choque, não fique parado olhando.
Desligue a fonte de onde ele recebeu a descarga elétrica e o afaste imediatamente dela. Em casos de queimadura, não deixe de dar os primeiros socorros: coloque uma compressa de gelo e passe um pouco de Furacin (líquido ou pomada) no local lesado. Em seguida, leve-o ao veterinário. Da próxima vez, cuide para que o cão não fique perto de fios desencapados, tomadas e de aparelhos elétricos.

Como tratar da diarréia
A diarréia pode ser causada por alimentos estragados, doenças infecciosas, verminoses e até problemas psicológicos.
Geralmente a diarréia é de fácil cura, não trazendo graves problemas ao cão. Mas, às vezes, pode levá-lo à morte. Se seu amigão estiver com este problema, procure descobrir a causa.
Como prevenção, suspenda a alimentação para não sobrecarregar seu sistema digestivo. Dê-lhe bastante líquido, principalmente água e soro, sob orientação veterinária.
Após 1 dia, se os sintomas persistirem.

Picada de Aranha
Picada de aranha forma uma ferida com rubor e inchaço, faz mancar, causa náusea, vômito, salivação e eventual febre. Observados esses sintomas, não faça torniquete, pois o veneno concentrado causa lesões adicionais. Imobilize o animal para não acelerar a circulação do veneno. Leve-o logo ao veterinário para uma recuperação mais rápida e efetiva se a picada não for fatal.
Só 2 espécies de aranhas podem matar: a Armadeira (Phoneutria) e a Marrom (Loxosceles), comuns em todo o Brasil. A gravidade depende da localização da picada e do tamanho do animal picado. O único produtor de antídoto é o Instituto Butantã de São Paulo-SP, que não o cede.



Picadas de Cobras
A presença de cobras é comum em regiões rurais. Seu alvo preferido é a face e as patas dos bichos. Leve o cão picado imediatamente ao veterinário para aplicar soro antiofídico ou indicar um tratamento alternativo à base de antiinflamatório.
                                             
Prostação pelo calor                                                
Dificuldade em respirar, resfolegar, fraqueza e até inconsciência. Se isso acontecer no verão com seu amigão, cuidado! Estes sintomas são típicos de cães que apresentam um quadro de prostração devido ao calor. Nestes casos, a melhor coisa a fazer é tentar baixar a temperatura do animal, molhando-o com uma esponja umedecida em água fria, em um lugar com sombra. Você pode também passar um frasco aberto de amoníaco sob suas narinas para que ele volte a si. E procure não deixá-lo por muito tempo sob o sol forte, principalmente quando ele estiver em locais fechados, como dentro de um carro.


Torcicolo em cães
O torcicolo não é exclusividade do homem. O cão também sofre com ele, principalmente os Poodles, Cockers Spaniel, Pequinês e a Beagle, raças mais suscetíveis a esse problema.
O torcicolo é uma dor muscular que atinge os tecidos moles, músculos e tendões, que se contraem prolongadamente causando falta de mobilidade no pescoço, sensibilidade e dor. A medicina veterinária ainda pesquisa as causas desse problema. Entre elas pode-se citar a forma de vida imposta ao cão (como tipos de coleira inadequados, posição incorreta ao segurar o animal, mudanças de temperatura, traumas ocasionais etc. Cães nervosos também são propensos. Em geral, os cães mais atingidos são os machos com mais de 3 anos de idade.

Envenenamento por raticida
Os gatos podem se envenenar com raticida comendo o rato que ingeriu o produto ou entrando em contato direto com o veneno.
Os sintomas são vômitos, diarréia, intoxicação aguda, enfraquecimento e anemia, culminando com uma hemorragia lenta e fatal.
Leve o gato imediatamente ao veterinário, junto com o raticida usado. O tratamento é feito com anti-hemorrágicos.
Para evitar o problema, mantenha o gato sempre alimentado e coloque o veneno em locais onde os ratos freqüentam, mas que os gatos não consigam entrar.

Gato que levou choque elétrico
O choque elétrico pode provocar desde um chamuscamento nos pêlos, até sérias queimaduras e a morte.
A primeira providência é desligar a corrente. Como os choques podem provocar a micção e a urina é condutora de eletricidade, cuidado com o procedimento seguinte. Se você não conseguir desligar a corrente, use luvas e sapatos de borracha para puxar o gato. Verifique se ele está bem e se seu coração está batendo - muitas vezes os choques causam parada cardíaca. Portanto, leve-o ao veterinário. No caminho, faça uma respiração artificial nele. Envolva seu focinho com uma das mãos, de maneira a formar um orifício através do qual você vai inalar o ar de forma ritmada. No mais, verifique se não há fios descascados e nunca os deixe ao alcance do bichano.

Bichanos com patas quebradas
É bom estar atento aos movimentos do bichano. Afinal, os felinos, devido aos seus enormes pulos, estão mais sujeitos às fraturas. Se o gato estiver mancando ou não apoiando alguma pata no chão, leve-o logo ao veterinário para tirar uma radiografia. No transporte, evite movimentá-lo. Não improvise uma tala, pois pode agravar o problema se fizer uma imobilização inadequada. O veterinário indicará o melhor tratamento: uma muleta que imobilize, uma tala de gesso ou até um pino intramedular.

Fonte: http://www.fasprotecaoanimal.org.br/primeiros_socorros.asp